Se você é fã de RPGs de ação, com certeza já se deparou com a série Diablo da Blizzard. Recentemente, David Brevik, um dos criadores de Diablo e cofundador da Blizzard North, fez algumas observações polêmicas sobre a direção que os Action RPGs (ARPGs) têm tomado. Em uma entrevista ao VideoGamer, Brevik criticou a evolução e a rápida progressão dos jogos desse gênero, levantando questões que podem fazer você repensar a sua experiência como jogador. Vamos explorar o que ele disse e como isso se relaciona com os ARPGs modernos.
A Origem do Problema
Brevik apontou que muitos ARPGs atuais priorizam a rapidez em eliminar inimigos, o que acaba diminuindo a profundidade da experiência de jogo. Para ilustrar essa ideia, ele comparou a jogabilidade frenética de títulos mais recentes com a de Diablo 2, onde a progressão era mais metódica e recompensadora.
“Os ARPGs em geral começaram a focar nisso: eliminar inimigos por todo lado e de forma extremamente rápida,” disse Brevik. Para ele, isso transforma a tela em um “espetáculo de efeitos” que, ao invés de engajar, pode provocar uma sensação de desinteresse, uma vez que os jogadores lutam apenas para acumular loot e subir níveis velozmente.
O Que Mudou?
Ritmo Acelerado
Uma das principais críticas de Brevik é o ritmo acelerado que os jogos atuais adotaram. Eliminados rapidamente, os inimigos não oferecem um desafio real, o que resulta em uma experiência que pode se tornar monótona. Para manter a emoção e o engajamento, é fundamental que haja tempo para refletir sobre as estratégias e a construção do personagem.
O Foco na Quantidade de Loot
Ao contrário de antes, onde cada item conquistado tinha um valor significativo e um propósito claro, muitos títulos modernos oferecem loot excessivo de forma casual. Isso gera uma sensação de excesso e inutilidade em relação ao que se conquista, em vez de celebrá-lo como uma recompensa por desafios superados.
A Perda do Elemento de Descoberta
A forma de progressão nos jogos pôde aquecer a experiência do jogador, mas, por outro lado, eliminou o fator “uau” da descoberta. Em “Diablo 2”, cada novo item ou habilidade liberada era motivo de celebração, o que adicionava uma camada de emoção ao gameplay. Em contrapartida, em títulos atuais, a experiência é mais sobre números do que sobre momentos que impactam.
O Que Podemos Fazer?
Reavaliar Nossas Expectativas
Como jogadores, devemos refletir sobre o que realmente buscamos em um ARPG. Uma experiência que prioriza momentos emocionantes e recompensas significativas é, muitas vezes, mais satisfatória do que apenas um fluxo constante de loot e níveis.
Apoiar Jogos que Quebram a Fórmula
Felizmente, há desenvolvedores que ainda se comprometem a entregar experiências profundas e imersivas. Estamos vendo um crescimento em jogos que buscam oferecer um equilíbrio entre o desafio e a recompensa.
A Comunidade Tem Voz
A crítica de Brevik também abre espaço para conversas dentro da comunidade. Podemos nos unir e expressar nossos feedbacks sobre o que amamos (e o que não amamos) em ARPGs. Através das nossas opiniões, podemos ajudar a moldar os futuros lançamentos.
Você que, assim como eu é fã incondicional da série, que tal adicionar o mais querido (e temido) Açougueiro? Nosso Curador Nerdístico J.A.R.B.A.S. separou uma edição especial de nosso inimigo numero 1 na série Funko Pop. Clique Aqui e aproveite para adicionar a sua coleção!
A visão do criador de Diablo sobre a progressão nos ARPGs atuais traz à tona um debate essencial sobre a direção que os jogos de hoje estão tomando. Em um mundo onde a velocidade parece ser a palavra de ordem, será que estamos perdendo a essência do que torna os jogos divertidos? O que você acredita sobre essa questão? Compartilhe suas opiniões nos comentários e vamos discutir!
